Você está convidado a participar de uma Jornada que nos permite ter acesso a Conhecimentos de Sabedoria.

Disciplinas do Curso:

  • Psicologia Analítica: Uma Perspectiva Alquímica do Psiquismo
  • Análise Junguiana (A Prática da Psicoterapia) – Um Processo Dialético
  • Arquétipos, Mitos e Símbolos: O Terreno Arqueológico Vivo sob o qual se assenta o Psiquismo Humano
  • Mitologia, Conto de Fadas e Fábulas: Arquétipos Que Instruem
  • Psicopatologia: Uma Perspectiva Dinâmica acerca dos Sintomas Psíquicos
  • Construindo o Sentido Existencial: Espírito do Tempo, Vida Cotidiana e Processo de Individuação
  • O Sagrado enquanto o Princípio Revitalizador do Eixo Ego/Self: Religiosidade, Individuação e Sabedoria Prática
  • Um Saber que Elucida: Física e Psicologia
  • Psicologia, Neurociência e Psicofarmacologia: Saberes Compartilhados
  • O Fazer Criativo Que Transforma: Expressões Não Verbais no Processo Psicoterapêutico
  • Vida Simbólica: Conhecendo e exercitando os Grandes Temas que sustentam o Psiquismo
  • Metodologia de Pesquisa em Psicologia
  • Estágio Supervisionado em Psicologia Clínica
  • Supervisão Clínica
  • Projeto de Conclusão de Curso

O acaso é tão somente um nome para uma Lei desconhecida (não reconhecida)”    O Caibalion

Nossa existência é profundamente marcada por múltiplos e incontáveis eventos que, juntos, constroem a nossa Biografia, a nossa História Individual. Para ordenar todos estes eventos e conferir um sentido à existência construímos crenças que explicam ou justificam os efeitos destas experiências sobre o nosso psiquismo. Disto decorre a mais conhecida de todas as Leis Universais: Ação e Reação, Causa e Efeito. Todos os dias, ainda que nas questões mais triviais da vida cotidiana, invocamos esta Lei em nosso benefício para explicar e justificar as razões pelas quais agimos desta ou daquela forma.

Desconhecemos que, ao assim procedermos, tecemos uma teia de causalizações que se assemelha, do ponto de vista psíquico, a uma prisão de segurança máxima. Dolorosa e continuadamente sentimos os efeitos deletérios de experiências que não tínhamos recursos emocionais para processar quando por elas passamos. Contudo, o mais doloroso não são as experiências vividas uma vez que a existência, necessariamente, gera situações adversas para produzir infinitos processos de superações e movimento da vida no Planeta. O mais existencialmente doloroso é a crença na impossibilidade de ressignificar o que em nosso psiquismo foi acordado por ocasião das experiências que vivemos.

Sim. Há uma crença corrente que estamos eternamente marcados e aprisionados em nossas experiências o que nos permite, na maior parte do tempo, justificar as nossas atitudes com frases semelhantes a: “eu sou desta forma porque fiquei aprisionado no canal do parto quando nasci”, “eu sou assim porque meus pais eram muitos severos”, “eu sou assim porque fui maltratado na escola pelos colegas”, “eu sou assim…”

Talvez queiramos continuar cultivando esta crença para que possamos tranquilamente permanecermos em nossa zona de conforto. É paradoxal mas, inconscientemente, preferimos suportar a dor das experiências e não a “dor” do trabalho intenso e continuado do redimensionamento. Talvez o conhecimento de que as nossas experiências nos inclinam, porém, não nos determinam não seja muito de nosso agrado. Para concebermos algo desta natureza, necessariamente, teríamos que abrir mão de nossas “historinhas” tão bem montadas acerca de nossos sofrimentos e mazelas e assumirmos, até determinado ponto, responsabilidade individual sobre nossas próprias vidas.

Considerar que não somos prisioneiros eternos de nossas experiências, considerar que para além da Lei de Ação e Reação, Causa e Efeito existem outras Leis Universais que governam a Vida e possibilitam superações inimagináveis não nos permitiria mais causalizar e justificar na proporção que hoje fazemos. Considerar a Arte da Superação, da Ressignificação, da Alquimização e seus Métodos para alcançar estes feitos significaria um desapego profundo de crenças que sempre nortearam nossas vidas. Iniciar um processo desta natureza, ainda, está restrito a aqueles sabedores de que só iniciamos o processo de se tornar Sapiens, aos Seres apaixonados pelo contínuo processo de auto superação e relação colaborativa com a Vida, com o Universo. É uma jornada árdua, gradual, longa, porém aqueles que já se iniciaram nos inspiram com suas vidas e com seus agires.

É nesta perspectiva que a Psicologia Analítica (Junguiana) nos oferece uma Janela Perceptiva muito singular. Uma extraordinária Janela para que possamos “enxergar” a Vida e seus desdobramentos de uma forma diferenciada que nos possibilita a ampliação do Saber e do Agir.

Desejando iniciar ou aprofundar o seus conhecimentos neste Saber, você é nosso convidado para percorrer esta senda.

– Cris Albuquerque