Em todas as Eras, os Seres Atentos percebem as metamorfoses que a Vida e o Planeta realizam. Percebem, também, que cada Época é regida por um Grande Tema, uma espécie de Conhecimento Necessário que irá estimular e estruturar os avanços daquele momento. Em outras palavras, nosso Planeta é Vivo e se move por uma espiral ascendente. É nascido de explosões Cósmicas colossais. Nossa Origem já é marcada por expressivas ondas de destruição e reconstrução. Há momentos de estabilidade e relativa segurança para que a Vida possa emergir, prosperar e gerar experiências e há momentos de profundos e irreversíveis abalos decorrentes da estagnação daqueles que vivem em dado período e que coloca em risco a Jornada Ascendente pela Espiral da Vida. Isto quer dizer que todas as vezes que uma Era for marcada por significativa paralisia, conjuntamente com um desenraizamento (uma espécie de esquecimento) de nossa Origem (vínculo com a Mãe Natura), haverá de se ter processos intensos de autorregulação planetária. Quando a Vida que vive no Planeta atinge seu apogeu e não realiza saltos por si mesma ela envelhece. Tudo que “envelhece” perde a vitalidade, portanto, caminha para a morte. Antes que um expressivo processo de desvitalização ocorra colocando a Vida em risco, a própria Vida se valerá de alguns mecanismos revitalizadores e um deles é a extinção de tudo aquilo que já cumpriu o seu Ciclo. Historicamente, nosso Planeta já foi habitado por Seres Unicelulares, por Seres chamados Violentos (grandes répteis e outros viventes), por Seres ditos oportunistas (aqueles que melhor aproveitaram as oportunidades de território, alimento, procriação), por Seres Cognitivamente Inteligentes e, atualmente, por Seres que Buscam um tipo Especial de Inteligência que pode receber vários nomes: inteligência emocional, inteligência espiritual…
Qual o grande engano que nos faz “envelhecer” e colocar em risco a nossa própria sanidade individual e coletiva e a Vida Planetária? A nossa arrogância, o nosso desejo de poder, a forma desrespeitosa e predadora para com a nossa grandiosa e generosa Mãe Natura. A nossa arrogância decorre de uma infundada crença de que somos a espécie dileta de Nosso Criador e que podemos dispor das vidas das demais espécies ao nosso bel prazer. O nosso desmesurado desejo de poder, ainda, é reminiscência, de um psiquismo profundamente arcaico que sussurra, quase que de forma inaudível em nossos ouvidos, que deve sobreviver sempre o mais forte e, é claro, cada um de nós assim se acredita. A forma desrespeitosa e predadora com a qual nos relacionamos com a Natureza e com os seus demais Filhos é um desdobramento da perigosa crença de que somos os filhos diletos do Criador. Ainda não percebemos, de fato, qual é o Grande Tema de nossa Época, muito embora cognitiva e filosoficamente, versamos brilhantemente sobre ele. O Grande Tema, que pede atitudes realizadoras para tornar-se a próxima espiral do salto, só foi recebida pela via cognitiva\filosófica em todo o Globo Terrestre. Poucos o materializaram como atitudes concretas na experiência da vida cotidiana.
No “Mundo” Inteiro, diferentes Seres Inspirados transmitiram Conhecimentos de Sabedoria de conformidade com a sua Cultura, Ensinamentos estes de Misericórdia, Compaixão, Diferenciação para forjar um Ser que recebeu antecipadamente o título de Homo Sapiens. O Universo confiou de forma extrema em sua própria Criação e a Criação desconsiderando “o viverá com o suor de seu próprio rosto”, posto que leu de forma equivocada o que lhe foi dito, entendendo como castigo e não como um extraordinário privilégio de autoconstrução, sentiu-se como um Ser Concluído, Pronto. Que pena. Leituras equivocadas podem gerar grandes e irreversíveis tragédias.
Faz-se necessário nos alfabetizarmos no Grande Tema Terrestre deste momento: Ampliação de Consciência, Consideração pela Vida em todas as suas manifestações (redimensionar nossas crenças de superioridade em relação a toda e qualquer expressão de Vida), Trabalho continuado sobre o aperfeiçoamento de nossa condição de Sapiens.
Se tudo isto for desconsiderado, corremos o iminente risco de agirmos como seres ancestrais, porém, com um agravante: a nossa inteligência pode ficar a serviço do medo e fazer com que expressemos mais crueldade para com os filhos da Natureza, para com os nossos pares e para conosco mesmo. É necessário nos tornarmos, de fato, Aquilo para o qual fomos cunhados para sermos: Homens, Seres governados pela Sabedoria.

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