De tempos em tempos o Planeta Terra convulsiona, seja através de seus processos naturais, seja através das ações desmedidas do Homem sobre Ela, seja através dos infortúnios arquitetados por seres Pré Humanos, cheios de ganância, arrogância e desejo de poder a qualquer custo. Independentemente de onde provenha o desalinho e os perigos mortais ou não deste momento, penso que se faz necessário arrancarmos forças e confiança das profundezas de nosso Ser para mantermos o equilíbrio e a serenidade para que não sejamos tão somente o não transmissor de um agente biológico. Necessitamos, sobretudo, não nos tornarmos transmissor de um patógeno psíquico. Este sim tem o poder de causar danos que não tem prazo de validade em reverberação. O contágio psíquico pode ser infinito e devastador. Ou seja, mesmo cessando o perigo real pode continuar fazendo vítimas emocionais que não conseguem se restabelecer, pois, ficam congeladas em suas próprias memórias de medo.
Não podemos, em hipótese nenhuma, sermos displicentes ou negligentes neste momento, porém, também não podemos engrossar a fila daqueles que proclamam uma tragédia desmedida. Precisamos de equilíbrio. Precisamos considerar uma das Leis Universais mais extraordinária do Universo: a Lei da Vibração. Esta Lei postula que “Nada se encontra parado. Que tudo se movimenta. Que tudo vibra”. Traduzindo, isto quer dizer que tudo aquilo que chamamos de Luminoso ou Sombrio; Bom ou Mal; Fortúnio ou Infortúnio; Medo ou Confiança; Esperança ou Desesperança… se movem por igual. Mas, então, se tudo se move por igual o que faz acontecer a preponderância de um sobre o outro? Os Grandes Mestres de Sabedoria nos responderiam que isto ocorre por várias razões, porém, sobretudo, por duas razões especiais: pela forma como a Mente Humana se move e pelas atitudes concretas decorrentes de como a nossa Mente se Move. Diante deste Conhecimento tão peculiar nos fica a seguinte questão: a forma como cada um de nós está se movendo desde há muito tempo e, particularmente, neste momento está otimizando qual polo da Onda? Estamos nos equilibrando individualmente para que o coletivo não colapse e, de fato, o infortúnio deste momento seja passageiro ou estamos auxiliando a amplitude da Onda pela forma como estamos manejando as nossas mentes, as nossas emoções e a nossas atitudes? Creio que tudo isto merece uma acurada reflexão.